Filho de Cearense com Piauiense, Wellington dos
Santos Barros, Vulgo Barros. Nascido em Fortaleza Ceará em 25
de março de 1963, com influência de uma família de músicos como avô rabequeiro,
mãe e tias cantoras do rádio no auge de ouro do final dos anos 50 da Ceará
Rádio Clube. Teve uma formação musical ostensiva, pois era um tempo de difícil
acesso a material didático para uma formação musical profissional, se apegava muito ao rádio o único meio de
ensino barato e prático, baseado no que se ouvia muito na
época. Suas inspirações musicais foram muitas. Aos doze anos de
idade com seu primeiro violão emprestado de seu irmão, focou muito
em trabalhos de grandes artistas nordestinos, como Luiz Gonzaga, Ednardo,
Fagner e outros. Em meados da década de 80 ingressou no Conservatório de música da Camareta de Cordas do SESI Ceará com o então Professor Maestro Vasquem, onde teve noções de música
clássica como baixista clássico e também na escola Henrique Jorge onde teve
noções práticas e teóricas de bateria, onde engrandeceu a oportunidade de então
trocar ideias e conhecimentos com outros músicos da sua mesma formação musical.
Sua integração musical estava indo “de vento em popa” mesmo não tendo definido
ainda um gênero, dedicava-se muito estudando e praticando gêneros de músicas
variadas, na mesma época ao ter-se ausentado do conservatório teve a iniciativa
de criar seu próprio grupo musical denominado Grupo Raízes do Nordeste Com os
parceiros Auzimar na Bateria, Joanito no violão, Báda na Guitarra, Eliezer na
Percussão e Barros no Baixo, sempre focado em trabalhos regionais. Participou
de Projetos e movimentos culturais como: O Projeto Cultural Luiz Assunção da
Secretaria de Cultura da Prefeitura de Fortaleza, dividindo o palco com grandes
artistas da terra como Cezar Barreto, Batera Panthêco, o Grupo Musical Quinteto
Agreste, Nova Safra e Outros. Projeto Festival Marcos Tim de Música Cultural
nas Praças. Festival Crédimus da Canção patrocinado pela Caderneta de Poupança
Domus e pelo Governo do Estado. Como também marcando presença em apresentações
de programas de TV como: Terral com Will Nogueira TV Cultura, Paulo Oliveira TV
Diário e outros de canais fechados. Passando após essa fase de músico de raiz,
participou de várias bandas de todos os gêneros aonde veio definir então seu
instrumento e seu estilo de música. Compôs algumas músicas não conhecidas
deixando a minoria registrada, pois nunca teve interesses nesse tipo de
trabalho diferentemente de interpretar músicas de compositores já conhecidos.
Ao receber um convite do amigo Dílson Boina para lhe acompanhar no contrabaixo
junto com o Batera Rafael três horas de MPB no Barzinho “Tronco do Sapoti” aonde
dividiam o palco com os humoristas: Paulo Diórgnes e Círo Santos no seu começo
de carreira, foi o início de tudo. Definido então o violão como instrumento de
trabalho até os dias de hoje, passou a formar seu repertório inspirando-se nos
maiores músicos do mundo como, por exemplo: Vinicius de Moraes, Chico Buarque,
Gilberto Gil, e outros, até a atualidade. Com a referência já concluída e
atuando com grandes instrumentistas não lhe faltaram eventos e nem parceiros
como Mercadinhos São Luiz, Pão de Açúcar, e muitas outras, empresas,
restaurantes, supermercados, confraternizações. Etc. Empresa essas que
colaboraram sempre com parceria e respeito direta ou indiretamente, do seu
interesse profissional como músico da terra. E hoje em algum barzinho de Fortaleza
acompanhado de parceiros instrumentistas ou com um banquinho e um violão você
pode conferir a simplicidade, a música e o talento deste notável músico.
Primeira Formação musical Grupo Raízes do Nordeste 1980.
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